Santo Estêvão, mãe cidade, centenária
A primavera não é tão somente a estação das flores, é muito mais: é o colorido da alma e um período que a natureza fica bela e nos convida a festejar, também, o aniversário de Santo Estêvão, nossa querida cidade?
Santo Estêvão, Mãe Cidade: A medida da tua grandeza não é a tua geografia, mas a tua história !..
Hoje tu completas 100 anos de emancipação política, que se fez sem revolução e sem conflito.
Com a ruptura do passado e a introdução de mudanças necessárias, constato a exuberância da tua beleza e a felicidade do teu povo!.
Me alegra te ver bonita, Santo Estevão!..
Tu nunca envelheces e se renova sempre de cores e sabores...
É gratificante contemplar o teu horizonte!.
Da gosto ver a tua juventude politizada que vai as ruas fazendo-se valer e lutando por seus valores.
Eles são a argila fundamental para moldar o futuro da nossa gente.
Tu és uma terra mágica!. Teus filhos têm o calor do sangue quente e doce correndo nas veias, contagiado pelo vírus da alegria.
Só compreende quem por aqui vive e conhece os teus folguedos, tuas majestosas festas juninas e a generosidade do teu povo.
O teu charme se compara ao de uma menina donzela, bem penteada, bem vestida e maquiada, pronta pra namorar...
Tu és abençoada!.
Deus pegou as melhores pessoas do mundo, o melhor rio de água doce e o clima mais tropical, misturou tudo e te fez Cidade, para ser habitada por gente alegre, bonita e receptiva...
Quisera ser um poeta para te descrever com versos doces...
Nesse dia festivo, então, em que se comemora a tua emancipação, aqui estou, mais uma vez, para render o meu culto a essa terra querida, que embalou os meus sonhos.
Não há como fugir de ti, fascinante Cidade!.
Sou teu filho com muito orgulho!.
Aqui eu nasci, cresci, me joguei e aproveitei ao máximo, desde a Praça da Lua ao Riacho do "Salgado";
Da Lagoa de Zezito ao Rio Paraguassu;
Do Triângulo de Nelito ao Bosque de Nôia, tudo é lembrança que mora comigo !..
Tu não és um lugar comum com ruas e casas, simplesmente.
Tu representa a minha infância e me remete a um tempo glorioso que fala um dialeto chamado memória...
Tu és a moldura da minha vida !.
Parabéns, Mãe Cidade, o teu filho de saúda !
Manoel Lôbo.
Setembro, 21/2021.