Operação Falsas Promessas: influenciador Franklin Reis é preso em nova fase da investigação

Foto: Reprodução / Redes sociais/ ibahia

Foto: Reprodução / Redes sociais/ ibahia

A lista de nomes conhecidos entre os presos na 2ª fase da "Operação Falsas Promessas" continua a crescer. Além do rifeiro Nanan Premiações, do influenciador digital Ramhon Dias e do PM influencer Lázaro Alexandre (conhecido como "Tchaca"), mais um nome popular nas redes sociais foi detido: o influenciador Franklin Reis. Conhecido por interpretar o personagem de humor 'Neca', em parceria com Dum Ice, Franklin possui milhares de seguidores nas redes e foi um dos alvos da ação realizada pela Polícia Civil da Bahia na manhã desta quarta-feira (9).

A operação, conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em sorteios de rifas ilegais, com forte atuação em Salvador, Região Metropolitana, e nos municípios de São Felipe, Vera Cruz, Juazeiro e Nazaré.

Esquema sofisticado e uso de redes sociais

Segundo a Polícia Civil, o grupo utilizava uma estrutura financeira complexa, com empresas de fachada e "laranjas" para ocultar a origem dos valores arrecadados ilegalmente. Policiais militares da ativa e ex-PMs estariam envolvidos, fornecendo proteção, informações privilegiadas e até atuando diretamente na execução das rifas.

A organização criminosa promovia rifas de centavos com prêmios altamente atrativos, como carros de luxo, usando as redes sociais para atrair participantes. No entanto, de acordo com as investigações, os sorteios eram manipulados, e os prêmios frequentemente entregues a integrantes do próprio grupo, com o intuito de legitimar o esquema e aumentar os ganhos.

Resultados da 2ª fase da operação

Nesta nova fase da "Operação Falsas Promessas", foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, seis medidas cautelares e diversas prisões. Durante as ações, foram apreendidos carros de luxo, dinheiro em espécie, relógios, telemóveis e computadores portáteis. A Justiça também autorizou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um sequestro total de R$ 680 milhões em bens e valores.

As investigações seguem em andamento e envolvem ações simultâneas em Salvador, cidades do interior da Bahia, e até no estado de São Paulo.


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