'Queremos receber em no máximo 30 dias', diz Rui sobre vacina chinesa

Vacina está na terceira etapa de testes e governador tenta incluir Bahia no processo

Foto: Gov/Ba

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O governador Rui Costa afirmou nesta sexta-feira (7) que a expectativa é que a Bahia receba amostras da vacina contra coronavírus fabricada pela China em um mês.

"Iniciei o dia com uma reunião da embaixada chinesa. Eles estão entrando na fase 3 de teste da vacina. Solicitamos a parceria através de consórcio (Nordeste). Semana que vem assinamos o protocolo, vamos ver com a Anvisa a possibilidade de receber as vacinas deles. Com a aprovação deles, queremos receber essas vacina em, no máximo 30 dias", contou durante evento para entrega de ambulâncias no Parque de Exposições.

No último dia 3, falando à TV Bahia, o governador destacou a importância de estar em contato com fabricantes de vacinas de vários países e disse que entrou em contato também com o embaixador da Rússia para demonstrar interesse em uma parceria. "É importante que nós estejamos inseridos nos diversos fabricantes, para que possamos ter, em breve, a disponibilidade dessas vacinas aqui no Nordeste e na Bahia"

De acordo com o governador, a Bahia já participa dos testes da empresa americana Pfizer, por meio da Instituição Irmã Dulce.

Rui falou também do início da retomada do transporte intermunicipal no estado. A rodoviária de Salvador voltará a abrir na segunda (10). "Abriremos a rodoviária com transporte exclusivo para a região metropolitana. E intermunicipal só para o semicírculo ao redor de Salvador. Vamos monitorar continuamente a situação dessas cidades para verificar a segurança de manter esse transporte", destacou.

"Se conseguirmos manter a taxa abaixo de 70%, a Região Metropolitana volta e o interurbano (volta) com 50% de ocupação. Alagoinhas, Feira de Santana e Nazaré das Farinhas", diz o governador.

Sobre a volta às aulas, nada definido. "Ainda não temos uma data específica para o retorno. Ainda estamos testando os alunos. Na próxima, vamos iniciar os testes nas cidades de Jequié e posteriormente Itabuna e Ilhéus. Isso faz parte do processo para identificar como ocorreu e como está a contaminação dos alunos e professores nessas cidades. Isso faz parte da nossa análise para definição da data. Por isso, não temos essa data definida", explicou Rui.

Fonte: Correio24h