BR Distribuidora nega acusação de prática anticompetitiva pelo Cade

A BR Distribuidora se defendeu da acusação da superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de que adotou "prática anticompetitiva" no mercado de distribuição de querosene de aviação no aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil. A ação, segundo o Cade, teria sido feita em conluio com a Air BP Brasil, Raízen Combustíveis e a concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU Airport). "A companhia reitera pautar sua atuação pelas melhores práticas comerciais e concorrenciais, com ética e respeito aos seus clientes, exigindo o mesmo comportamento dos seus parceiros comerciais e força de trabalho", destaca fato relevante publicado pela companhia na noite desta sexta-feira, 11.

As empresas são acusadas de barrar a entrada de concorrentes no aeroporto para fornecer querosene de aviação. Se condenadas, poderão pagar multas de até 20% de seu faturamento bruto. Segundo a superintendência, GRU Airport, Air BP Brasil, BR Distribuidora e Raízen Combustíveis colocaram em contrato um dispositivo que previa que o uso da base de abastecimento compartilhada no aeroporto dependeria da anuência das participantes do pool.

Leia também

Na guerra comercial EUA x China, o Brasil é vencedor

Petrobras reduz preços do litro da gasolina em 5% e do óleo diesel em 7%

Queda do petróleo derruba ações da Petrobras e inibe crescimento do Ibovespa

A BR Distribuidora destacou que a Nota Técnica do Cade "não caracteriza condenação de qualquer dos representados", mas somente parecer opinativo, que ainda será submetido à apreciação do Tribunal. De acordo com a superintendência geral do Cade, a investigação começou em fevereiro de 2014, após denúncia feita pela empresa Gran Petro. A acusação é que as distribuidoras e a concessionária estariam dificultando sua entrada no pool de distribuição de combustível no aeroporto de Guarulhos.

*Com Agência Estado