Unicesumar lança projeto que prevê a aprovação da primeira lei nacional no combate a violência contra professores

Para incentivar a aprovação do Projeto de Lei em Brasília, a iniciativa de conscientização, desenvolvida pela universidade e apoiada pela campanha de comunicação criada pela agência CP+B Brasil, prevê a arrecadação de mais de 1,5 milhão de assinaturas no abaixo assinado até o dia 15 de outubro

Um a cada dois professores que atuam em escolas já sofreu algum tipo de agressão, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo.

As agressões variam entre verbais (48%), seguido por assédio moral (20%) e bullying (16%), furto e roubo (8%), física (5%).

Estes números reafirmam o patamar do Brasil em violência contra o professor: o país se encontra hoje em primeiro lugar no ranking.

As consequências deste cenário? Cada vez mais professores deixando de lecionar, seja por medo, seja por doenças como transtorno ou estresse.

A pandemia pode ter tirado os professores das salas de aula, do contato físico, mas isso não minimiza a situação de violência nas salas de aulas.

Desta forma, a Unicesumar, quarta maior universidade do país presente em 700 cidades com mais de 250.000 alunos, criou um projeto de conscientização, mobilização e legislação no combate a violência contra o professor.

"Um país sem professores é um país sem esperança. Além disso, o motor e qualidade de qualquer instituição de ensino é o professor. Dar amparo legal e instrução ao professor no combate a violência é um passo importante. Por isso decidimos dar visão a esta iniciativa e somar ela ao desejo de todo aquele que entende a importância disso para o Brasil", explica o professor Wilson de Matos Silva, reitor da Unicesumar.

Sob a responsabilidade do professor Ivan Dias Motta e da professora Andréa Lago, o projeto de lei foi elaborado com o intuito de estabelecer uma política pública nacional de enfrentamento à violência escolar.

Por consequência, enquanto plano nacional, tem seus desdobramentos a nível estadual e municipal, sendo capaz de resguardar e proteger os interesses dos professores das escolas municipais, estaduais e federais, públicas e privadas, auxiliando os docentes em situações de violência e , ainda, restaurar todos os envolvidos na agressão: os que sofreram, os que exerceram e os que assistiram.

Para incentivar a aprovação do Projeto de Lei em Brasília, a iniciativa de conscientização, desenvolvida pela universidade e apoiada pela campanha de comunicação criada pela agência CP+B Brasil, prevê a arrecadação de mais de 1,5 milhão de assinaturas no abaixo assinado até o dia 15 de outubro, Dia do Professor, data da entrega do projeto à Câmara dos Deputados.

Entre as ações citadas, estão depoimentos de professores que sofreram algum tipo de agressão dentro das escolas, assim como vídeo interativo com notícias sobre a violência e conteúdo que mostra a dura realidade dos professores que são calados.

"Criamos diversas iniciativas para conscientizar as pessoas do absurdo que é a violência contra uma figura tão importante quanto o professor, seja ela verbal ou física. Nosso maior objetivo é impulsionar este projeto de lei para que ele possa entrar em vigor e trazer maior segurança para dentro das salas de aula", diz Marcos Medeiros, sócio e CCO da CP+B Brasil.

Conheça as ações, assine a petição e consulte a minuta do Projeto de Lei clicando aqui.