Uma moradora de Itapetininga (SP) afirma que sua gata morreu depois de comer a folha de "sementes misteriosas" que recebeu ao fazer compras online em um site chinês. Não há, por ora, nenhum laudo veterinário ou comprovação científica que ligue a morte às sementes.
À TV TEM, Marisa Silveira disse que comprou roupas no site e recebeu as sementes em um envelope antes das suas encomendas chegarem. Ela, então, plantou as sementes em um vasinho.
"Comprei umas três vezes em um site chinês e acredito que pegaram meu endereço de lá. Não tem outra explicação", diz.
Segundo Marisa, a gata comeu as folhas da planta, ficou doente e morreu. Não foi possível identificar a causa da morte.
"Plantei e jamais imaginei que poderia ser uma planta tóxica. Agora estou assustada. A gata comeu e suspeito que pode ser a folha que intoxicou minha gata", disse.
Recebeu as sementes? Saiba o que fazer
O Ministério da Agricultura informou que já recebeu 36 denúncias, em oito estados, sobre o envio de pacotes de sementes não solicitadas.
Essas sementes misteriosas normalmente vêm junto com produtos comprados pela internet, em sites ou aplicativos internacionais. Segundo o ministério, a origem das embalagens é de países asiáticos, como China e Malásia. Os chineses negam o envio e falam que as embalagens foram fraudadas.
O Ministério da Agricultura reforça para que a população tenha cuidado e não abra encomendas de sementes não solicitadas, seja qual for o país de origem.
Ministério da Agricultura investiga sementes enviadas com compras da internet
Caso o cidadão receba as sementes, a orientação é que o material seja entregue em uma das unidades do ministério ou no órgão estadual de Defesa Agropecuária.
O pacote também não deve ser descartado no lixo para evitar que o contato das sementes com o solo cause prejuízos ao meio ambiente.
O ministério informou que todo o material recolhido está sendo analisado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia, referência no país. Os técnicos querem descobrir a espécie da semente e se ela traz riscos à saúde.
G1