Viagens de luxo e rifas em rede social: empresário que se intitulava 'Rei do Iphone' foi morto a tiros em Salvador

Vítima tinha mais de 220 mil seguidores em uma rede social - Foto: Redes sociais

Vítima tinha mais de 220 mil seguidores em uma rede social �- Foto: Redes sociais

O empresário que foi morto a tirosnesta quinta-feira (1º), em um prédio comercial no Caminho das Árvores, em Salvador, também vendia rifas e fazia sorteios em uma rede social. Momentos antes de ser baleado, o homem publicou uma foto com cédulas que, segundo ele, somavam R$ 7 mil e seriam sorteadas às 23h.

Valor seria sorteado nesta quinta-feira (1º), às 23h — Foto: Redes sociais

Valor seria sorteado nesta quinta-feira (1º), às 23h — Foto: Redes sociais

Com mais de 220 mil seguidores, Alan dos Santos Oliveira era natural de Feira de Santana. Ele tinha uma loja de celulares em Salvador, localizada exatamente no prédio comercial onde foi baleado, e uma outra do mesmo tipo na cidade onde nasceu. Por causa disso, se intitulava como o "Rei do Iphone".

Em uma rede social, Alan usava a interação do público para garantir as vendas dos sorteios, que tinham prêmios em dinheiro ou motocicletas. Em uma das premiações, uma seguidora diz ter faturado R$ 13 mil; em outra, o presente foi uma moto nova.

"Está com o coração preparado para levar essa moto para casa? Vocês já sabem como funciona nossa premiação: clicou no link, efetuou o pagamento e colocou o seu número. Você e sua 'boyzinha' dando rolê pela cidade", disse em um outra postagem, também feita nesta quinta.

Além dos sorteios, o empresário publicava fotos de carros de luxo e das viagens que fez para Dubai, México, Argentina e cidades brasileiras.

Entenda o caso


Segundo uma funcionária do empresário, Alan teria saído do flat onde fica hospedado para buscar uma encomenda na loja, quando foi baleado. O apartamento e o estabelecimento comercial ficam no mesmo edifício na capital baiana, no Caminho das Árvores.

Ao chegar na parte térrea do prédio, ele foi baleado. O suspeito fugiu do local e não foi preso até a noite desta quinta-feira (1º).

Em nota, a Polícia Civil informou que imagens de câmeras de segurança serão usadas para auxiliar na identificação dos suspeitos.

O crime aconteceu quase duas semanas após um policial ser baleado durante um assalto na própria loja de celulares em Salvador. Diferente do primeiro crime, não há indícios que o empresário tenha sido vítima de roubo.