Após pedido de demissão de Teich, dólar vai a R$ 5,83

O pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, e a nova rodada de indicadores ruins, principalmente nos Estados Unidos, que registrou em abril a pior queda da história nas vendas do varejo, provocaram um dia de volatilidade no câmbio. O dólar acabou fechando a sexta-feira (15) com valorização e acumulou alta de 1,70% na semana, terminando o dia em R$ 5,8390.

Pela manhã, a moeda americana caía e chegou, na mínima, a recuar para R$ 5,76. Com a saída de Teich, que aumentou a já grande incerteza política no País, o dólar passou a subir. No mês, a moeda acumula valorização de 7,36% e no ano, de 45%, com o real registrando o pior desempenho internacional ante a moeda americana nos dois períodos.

Um dos temores dos agentes é que o crescente risco político dificulte ainda mais a retomada da fraca atividade econômica. Nesta sexta, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) teve queda 5,90% no mês passado, quando os efeitos da Covid-19 sobre a economia se intensificaram.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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