Acusada de discriminar autista, ex-funcionária da Riachuelo diz ter sido injustiçada

A ex-funcionária da loja Riachuelo que foi acusada de tratar uma criança com autismo com discriminação publicou um vídeo, em suas redes sociais, em que diz estar sendo acusada injustamente. Jairta Lima, que foi demitida após a repercussão da denúncia feita pela mãe do menino, contou que era operadora de caixa há pouco mais de um ano na Riachuelo.

Segundo Jairta, uma colega de trabalho, identificada como Tatiana, teria passado o atendimento da cliente preferencial e não explicou a situação. "Ela simplesmente jogou no meu caixa", diz, no vídeo. "Perguntei: "Tati, por que você está passando essa cliente para mim?". Ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então, eu atendi a mãe e a criança super bem. Em nenhum momento destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa, eu virei para Tati e disse: "Tati, não traga mais essas bombas", conta.

Jairta enfatizou que não se referiu nem à cliente nem à criança como bombas. Ela disse não saber do quadro de autismo do menino. "Ela (a mãe) não apresentou para mim o cartão. Ela apresentou a Tatiana e eu não estava presente. Eu estava em outro caixa".

Se sentindo injustiçada, a ex-funcionária ainda faz um apelo à mãe. "Você sabe que eu não falei nada com você, nem com seu filho. Você sabe que eu te atendi muito bem no caixa. Eu fui prejudicada, fui demitida injustamente. Tenho duas filhas. Estou passando dificuldade. Meu esposo está desempregado. E eu estou sendo acusada injustamente", desabafou, dirigindo-se à mulher.