"Palavra de ordem é vacinação em massa: Saúde e economia andam juntas", diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, no momento, a palavra de ordem do presidente Jair Bolsonaro é “vacinação em massa, saúde e economia andam juntas”. A declaração foi dada durante a participação de Guedes em uma live ao lado do presidente, realizada na tarde desta quinta-feira, 11. Ao falar sobre as medidas que o Ministério da Economia e o Governo Federal estão tomando perante o agravamento da pandemia de Covid-19, Guedes disse estar agindo para viabilizar novas medidas econômicas, citando que elas estariam alinhadas às medidas sanitárias. “Nós estamos produzindo novas medidas. Para o presidente, a palavra de ordem é vacinação em massa, saúde e economia andam juntas. Então vacinação em massa, pelo lado da saúde, e pelo lado da economia”, disse Guedes, que continuou: “A economia está voltando. É óbvio que nós devemos anunciar também, no máximo semana que vem, a arrecadação desse ano é recorde histórico. A de janeiro e fevereiro deste ano vai ser maior ainda do que janeiro e fevereiro do ano passado. A economia voltou, está começando a decolar de novo, e, evidentemente, vacina em massa de um lado, e do outro girar a economia. É nisso que nós trabalhamos”, afirmou o ministro.

Em outro momento, voltou a dizer que a economia está voltando a decolar, exaltando que, apesar de a saúde ser importante, o governo não pode deixar a economia em segundo plano. “Evidentemente, a saúde é primeiro lugar. Sem a saúde não temos trabalhador, não tem pequena e média empresa e não tem a economia. Mas não podemos descuidar da economia, que é sempre a ênfase do discurso do presidente”, afirmou Guedes. Ao detalhar as medidas que serão tomadas, Guedes citou o auxílio emergencial, o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (Bem): “Estamos ai renovando o programa (auxílio). Temos a também a renovação do Bem (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda), que foi o programa que segurou 11 milhões de empregos com 20 milhões de contratos”. Além disso, ele mencionou o “seguro-emprego”: “Nós temos o seguro-desemprego, a pessoa é mandada embora e o governo dá R$ 1 mil como seguro-desemprego. Porque não dar R$ 500 para ter o seguro-emprego. Em vez de esperar alguém ser demitido e dar R$ 1 mil, vamos evitar a demissão pagando os R$ 500 antes. Em vez de uma cobertura de quatro, cinco meses, como é hoje a do seguro-desemprego, vamos fazer uma cobertura de onze meses, doze meses pela metade do preço”, afirmou o ministro.