Motorista que atropelou clientes de bar não tem CNH e confessou ter ingerido álcool

Acidente aconteceu na noite de sábado (12), na Rua São Domingos, em Feira de Santana. Motorista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas e se apresentou na segunda-feira (14) na delegacia, na companhia de advogados.

A mulher que dirigia o carro que invadiu um bar em Feira de Santana, e atingiu vários clientes do estabelecimento, na noite de sábado (12), prestou depoimento na delegacia e admitiu que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e consumia bebida alcoólica momentos antes do acidente.

A informação foi divulgada pela delegada Ludmilla Vilas Boas, responsável pelas investigações, que afirmou também que a mulher disse passar por problemas psicológicos por causa da perda recente de um filho.

Segundo a delegada, outras duas pessoas atingidas pelo veículo – que tiveram somente escoriações – e o dono do estabelecimento já foram ouvidos. Ela também aguarda as imagens das câmeras do bar, enquanto dá prosseguimento nas investigações.

"Ontem [segunda-feira] conseguimos recuperar o veículo. Localizamos no interior de uma borracharia, no bairro Olhos D"água, em Feira de Santana. Também fizemos a intimação, e a condutora do veículo comparece à delegacia, acompanhada de advogados, e confessou ter sido ela a pessoa que conduzia o veículo no momento do acidente", disse.

Ludmilla acrescentou que a mulher confessou não dominar a direção de veículos automáticos e disse que atingiu as pessoas que estavam no bar sem intenção de provocar o acidente.

"Ela alegou que realmente estava consumindo bebida alcoólica no interior do bar e não possuía CNH. Ela afirmou que está passando por problemas psicológicos em razão da perda de um filho há cerca de três meses e não tinha prática na condução de veículos automáticos. E por conta disso, segundo ela, teria perdido o controle do veículo de forma não intencional", afirmou a delegada.

Cerca de 15 pessoas foram intimadas para comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos, na condição de vítimas ou testemunhas. A delegada acrescentou que busca coletar o máximo de informações possível para enviar o inquérito policial ao Ministério Público, para melhor julgamento das autoridades competentes.

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