APLB vê votação na Alba como "rolo compressor" e assegura que sindicato vai ao STF

Foto: Divulgação

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Com a aprovação do Projeto de Lei 25.033 enviado do Poder Executivo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que garante a segunda parcela dos precatórios do Fundef sem juros e correção monetária aos professores da educação básica aprovado na madrugada desta sexta-feira (25), após horas de obstrução, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, afirmou ter recebido a votação com indignação.

Para ele, tratou-se de um rolo compressor utilizado pela base do governo por possuir maioria na Casa para negar um direito dos trabalhadores. Contudo, a luta não será cessada e, o próximo passo será, esperar a sanção da lei, para recorrer ao Supremo Tribunal Superior Federal (STF), de forma que se faça Justiça, como já ocorre em outros estados governados pelo PT.

"Recebi com bastante indignação. O governo com maioria utilizou do rolo compressor para negar um direito dos trabalhadores que são os juros e correção monetário do Fundef, aprovado já nos estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, inclusive, todos governados pelo PT", fez questão de frisar, sem deixar de parabenizar a categoria, que conforme ele, em momento algum deixou de lutar "contra essa injustiça que agora só resta judicializar".

Sobre os próximos passos, Oliveira explica que além da ação no Tribunal Regional Federal (TRF), em que pedem o bloqueio dos juros e correção monetárias dos precatórios do Estado da Bahia, assim que for sancionada a lei entrarão Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda que, neste contexto, o dirigente afirma que os professores da rede estadual de ensino que estavam com as atividades paralisadas desde a última quinta-feira (17), voltam as salas de aula. "Pois, o que queremos passar aos nossos alunos é que vale a pena lutar", concluiu.